Os passos marcados em nossa trilha inerente,
São fios singulares, com os quais tecemos nossa fita.
Estampada com a marca da bagagem que carregamos,
Que arrastamos por dias e dias a fio,
Com os olhos famintos e a pulsação ritmada,
Desejando tecer sonhos, toques, manhãs mornas,
E conversas livres.
Contudo, acontece mesmo com um mar de distância,
Sem nem mesmo a possibilidade da entrega de cartas,
O grande tear ganhar vida e produzir um inesperado laço
Com vontade própria e descompromissada
Fazendo com que as bagagens, os olhares e as peles
Se encontrem assim inesperadamente
Em um cenário enlaçado.
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