Propagam que os grandes escritores, grandes poetas
São assim reconhecidos por falarem de coisas simples.
E eu, que sempre fui encantada com as letras e livros,
Me vejo estrangeira nessa categoria.
Como entender como simples o caminhar numa calçada no domingo,
O silêncio não constrangedor ou o calor das peles que se
encontram,
A chuva batendo na janela ou uma árvore do meio da estrada.
Nada disso é simples... pelo contrário: é o tudo,
O universo.... caos e o farol ao mesmo tempo.
E olhar para esse tudo que nos rodeia, gesta um sentimento
de
Transparência, imensidão e plenitude,
Faz querer que se escreva uma epopeia sobre
O pezinho de manjericão na janela da cozinha,
Sobre o olhar de prazer da pessoa desejada,
O sorriso da criança amada.
Penso que o vulto desses escritores, desses poetas,
Esteja em traduzir todos esses sentimentos em letras que
Todo e qualquer mortal consiga armazenar pelo corpo,
Entendendo que nossa finitude não carrega o completo fim,
E sim semente, letras e memória.
Sensacional!
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